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Workshop do MMA debate novos modelos de gestão e negócios para o turismo náutico

O Brasil precisa investir urgentemente no turismo náutico. Primeiro, porque há um enorme potencial a ser explorado no país. Segundo, pela importância conservacionista e econômica da atividade.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) um passo importante para incrementar, junto com parceiros, o desenvolvimento do turismo náutico no Brasil. Em evento em sua sede, em Brasília, o MMA reuniu os mais diferentes setores envolvidos com a atividade para fazer um diagnóstico e propor novos modelos de gestão e negócios na área.

No discurso de todos, uma constatação: o Brasil precisa investir urgentemente no turismo náutico. Primeiro, porque há um enorme potencial a ser explorado no país. Segundo, pela importância conservacionista e econômica da atividade. Ao mesmo tempo que preserva a natureza, esse tipo de turismo gera negócios para a indústria e emprega milhares de brasileiros.

“Somos o país número 1 do mundo em recursos naturais, temos uma costa com cerca de 8 mil km, água quente e sol o ano todo, além de 9 mil km de margens com água doce”, descreveu o secretário de Ecoturismo do MMA, Gilson Machado, na abertura do 1º Workshop Nacional do Programa de Revitalização do Ecoturismo Náutico Brasileiro.

“Precisamos nos unir e nos mobilizar, governo e iniciatTURISMO 20 copy copy copy copy copy copyiva privada, para transformar tudo isso em emprego e renda, de modo a tirar o ecoturismo náutico do ostracismo em que se encontra hoje”, conclamou ele.

O workshop foi organizado pela Secretaria de Ecoturismo, comandada por Machado e criada pela atual gestão do MMA para fomentar e definir políticas públicas que promovam a conscientização ambiental, o desenvolvimento socioeconômico e a sustentabilidade nos diversos segmentos do turismo na natureza.

Antes das intervenções, que se estenderam por mais de duas horas, foi exibido no telão vídeo em que o presidente da República, Jair Bolsonaro (foto acima), que não pôde participar do evento por estar em viagem aos EUA, saúda os participantes do workshop, ressalta a importância do turismo náutico e deseja um bom trabalho a todos.

Os convidados lotaram o auditório Ipê Amarelo, do MMA. Entre eles, representantes de empresas privadas e de órgãos e instâncias ligadas ao governo, como a Marinha, Polícia Federal, Receita Federal, Anvisa, Antaq, ICMBio, Ibama e Conselho Nacional de Turismo.

Além do secretário Gilson Machado, participaram da solenidade de abertura a secretária-executiva do MMA, Ana Maria Pellini, representando o ministro Ricardo Salles, o deputado Leur Lomanto Júnior (DEM/BA), vice-presidente da Comissão de Turismo da Câmara, e o secretário de Pesca e Aquicultura do Ministério da Agricultura, Jorge Seife Júnior.

Na sua fala, o secretário Gilson Machado destacou, inicialmente, a importância da atividade turística. Segundo ele, um em cada dez empregos no mundo são gerados pelo turismo. No Brasil, o setor causa impacto de R$ 520 bilhões na economia e é responsável pelo sustento de 7 milhões de brasileiros.

Ainda segundo o secretário, dos segmentos turísticos, o ecoturismo ou turismo de natureza é o que proporcionalmente mais avança no mundo. Enquanto o turismo convencional cresce 7,5% ao ano, o ecoturismo registra índices em torno de 15% a 25% ao ano.

Já na área específica do turismo náutico, destacou Machado, os ganhos são, também, significativos. No geral, o setor movimenta estaleiros e produz valor agregado da ordem de 100 bilhões de dólares ao ano. Na área de serviços e marinas, a atividade náutica gera em torno de 3 postos de trabalho por barco acima de 25 pés.

O secretário disse ainda que o turismo náutico ajuda no desenvolvimento e na qualidade de vida de pequenas cidades – “normalmente, as localidades onde há turismo a estrutura de segurança é melhor”, exemplificou –, estimula o esporte e a cultura local e incentiva as pessoas a preservarem a natureza. “Preservação, aliás, será sempre a nossa principal prioridade”, enfatizou.

O secretário comentou ainda o desempenho de outro tipo de turismo náutico, os cruzeiros marítimos, que caiu de 20 na temporada 2010/2011 para apenas 7 em 2017/2018. Para contornar problemas como esse, defendeu o secretário, governo e iniciativa privada devem adotar novas estratégias.

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